Imagine que você está à beira-mar e você vê um navio partindo. Você fica olhando, enquanto ele vai se afastando e afastando, cada vez mais longe. Até que finalmente aparece apenas um ponto no horizonte, lá onde o mar e o céu se encontram. E você diz: "Pronto, ele se foi…"
Foi aonde? Foi a um lugar que sua vista não alcança! Só isso! Ele continua grande!
Tão bonito e tão importante como era quando estava com você! A dimensão diminuída está em você, não nele.
Tão bonito e tão importante como era quando estava com você! A dimensão diminuída está em você, não nele.
E naquele exato momento em que você está dizendo "ele se foi", há outros olhos vendo-o aproximar-se, outras vozes exclamando em júbilo: "Ele está chegando”. Isto é a morte.
(o texto acima foi postado no Facebook por um amigo, Carlos Eduardo Gastal. Não sei se é da autoria dele, ele não explicita…)
A saudade pode ser algo que te destrói e imobiliza, mas também pode ser a fonte de esperança. Ao pensar nos entes queridos que partiram no navio, lembre do que deixaram com você… perdoe aquilo que te magoou e guarde com alegria aquilo que de bom deixaram… Um dia você embarcará no navio, e eles estarão felizes te esperando no outro porto.
Confiemos sempre na misericórdia de Deus em cuja casa há muitas moradas, onde o Cristo nos preparou um lugar (cf. Evangelho segundo São João 14.1-6).
Rev. Luiz Caetano, ost+
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2 comentários:
Querido irmão. Oportuna reflexão, como sempre...
O texto acima é de autoria do rabino Henry Sobel, e geralmente tem por título "O Veleiro".
Abraços.
Obrigado, Poeta, pelo esclarecimento. Conheço o Rabi Sobel, amigo de lides ecumênicas no tempo que o Ecumenismo era realmente um movimento. Realmente o texto é inspirador.
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