Mas os cristãos, desde muito cedo, celtas ou não celtas, constroem sua igrejas, templos onde a Divindade não habita exclusivamente, mas que se torna um espaço separado – sagrado – onde a comunidade se reúne para o louvor e a adoração. Para os cristãos, a Divindade caminha conosco na História; assim é o Deus que se revela na Bíblia. É a comunidade, não a Divindade, que necessita do templo para viver melhor sua experiência existencial com o Divino. Assim, no decorrer da História, a Igreja do Oriente e do Ocidente construiu templos das mais variadas formas, dos mais variados estilos, desde as muito simples capelas e ermidas até as grandes catedrais góticas. Todas elas como espaços de oração, vivência comunitária e descanso, em testemunho do amor e da glória de Deus.
Uma questão se coloca na consciência de qualquer cristão: é realmente importante a preservação e a conservação deste templo? vale a pena buscar recursos de monta para isso diante de tantas urgências que se colocam para a Igreja?
Como comunidade paroquial afirmamos que a manutenção deste templo, sua restauração e conservação é – também – uma urgência para a Igreja. São vários os motivos que justificam tal postura ética.
Em primeiro lugar, a comunidade necessita do espaço sagrado para sua vida de adoração, estudo e convívio. Claro que para isso bastaria um espaço simples e barato, mas nós recebemos este templo como herança dos ancestrais da comunidade, as gerações que antes de nós e sob a mesma identidade (Igreja de São Paulo Apóstolo) construíram e partilharam esse templo em sua caminhada na história. Honrar essa memória e essa história é uma responsabilidade que a comunidade de hoje tem e a de amanhã terá de assumir, bem como toda a comunidade maior da Igreja (Diocese e Igreja nacional).
Em terceiro lugar, é dever da comunidade preservar o seu patrimônio, patrimônio da Igreja Diocesana, construído com as ofertas generosas recebidas de seus membros e irmãos e irmãs de outras comunidades pelo mundo.
Com a graça de Deus temos conseguido, como comunidade paroquial e diocesana, com a ajuda de muitos amigos e amigas, enfrentar o desafio e preservar com gratidão o legado que recebemos dos pioneiros que deram início à Missão de São Paulo Apóstolo no morro de Santa Teresa em 1917, e das seguidas gerações que mantiveram este templo aberto a serviço de Deus e acolhendo todas as pessoas.
Nosso sonho é ter nosso templo totalmente restaurado em 2017, ano do centenário da comunidade! Se você deseja contribuir com essa causa, entre em contato conosco!
Rev. Luiz Caetano, ost+
Note bem: Nossa administração é plenamente transparente! O relatório mensal da Tesouraria está sempre disponível no mural interno de templo, e em breve estaremos divulgando o mesmo na Rede Mundial, de forma a permitir o acesso publico às nossas informações financeiras. A Paróquia é administrada pela Junta Paroquial, composta por membros plenos da Igreja, eleitos em Assembleia Paroquial, de acordo com a ordenação canônica da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e da Diocese Anglicana do Rio de Janeiro, que supervisiona a administração paroquial. Não cobramos serviços religiosos, e a Paróquia é mantida pela Contribuição Regular de seus membros, ofertas especiais recebidas de pessoas e instituições do Brasil e do mundo, além da importante subvenção da Diocese, para quem também damos modesta contribuição como Quota Diocesana, formando o recurso que é distribuído em bens e serviços para todas as comunidades. Parte significativa das coletas nos ofícios religiosos regulares é destinada a entidades de serviço social com quem temos parceria e outros projetos sociais comunitários. Os proventos do Pároco são garantidos pela Diocese (somos subvencionados); nosso Coadjutor presta seu serviço voluntariamente, recebendo apenas uma ajuda de custo para transporte. Todas as despesas da casa paroquial são patrocinadas pelo próprio pároco, por opção do mesmo. Tudo que temos e fazemos, é pela graça de Deus e a solidariedade que anima o povo cristão (Igreja) de todo o mundo.
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Um comentário:
Espero que essa consciência se espalhe pela comunidade e pela Igreja. No que eu puder, contem comigo.
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