Sem dúvida, a bactéria consumista deste final de ano é mais um
episódio da série Guerra nas Estrelas.
Nada contra a serie, que, aliás, gosto
muito e assisti todos os episódios. De certa forma, é uma série inteligente, mas
demasiadamente fantasiosa para ser considerada Ficção Científica de boa
qualidade.
O Darth Vader é ao mesmo tempo um vilão e um herói. Foi
considerado pela crítica como um dos personagens mais significativos e
emblemáticos do cinema no século XX, e pelo jeito, continua sendo nestas quase
duas décadas do século XXI.
A estória do Darth Vader é conhecida: o “Jedi” Anakin
Skywalker, depois de perder sua condição de “Cavaleiro Jedi”, e ter sofrido uma
barbaridade (perdeu as pernas, teve quase todo seu corpo queimado por lava),
entrega-e plenamente à sedução do “Lado Escuro da Força”.
Maniqueísmos à parte, toda a saga , como a maioria das
produções de Hollywood, acaba sendo a velha luta entre o Bem e o Mal, com uma
tremenda sofisticação tecnológica e um enredo muito bem bolado; mas no fundo,
continua sendo um filme de “mocinho e bandido”, com direito à cavalaria chegando
para salvar a pátria… e o bandido morre.