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05 setembro 2013

A Beatíssima Virgem Maria

Teotokos 1A Virgem Maria, Mãe de Jesus, é uma criatura privilegiada. Deus queria fazer-se homem e escolheu uma menina para isso, ser Sua Mãe, cumulando-a de todas as virtudes, a fim de preparar Sua morada em seu seio virginal.

O privilégio fundamental, que está no centro de todos os outros e dá a razão deles, é a maternidade divina. Maria Santíssima é verdadeiramente Mãe de Deus, porque gerou e deu à luz Cristo Jesus, que é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Quando Nestório negou a Maternidade Divina de Maria, o Concílio de Éfeso proclamou este ensinamento: "Se alguém não confessa que o Emanuel é verdadeiro Deus e por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, posto que gerou carnalmente o Verbo de Deus feito carne, seja anátema". (Anatem, de S. Cirilo, 1, em Dz.113). Jesus é seu Filho.

Embora esse privilégio se refira a ela, há de se entender, ao mesmo tempo, que Deus a santificou com tal abundância de graças que, como anglicanos devemos, sim, respeitar, admirar. Ela é a primeira de todos os Santos, porque a medida da sua santidade é o privilégio maior que Deus concedeu a uma criatura: ser Sua Mãe: "Todas as gerações me chamarão bem aventurada" (Lc 1.48)

A piedade da Igreja para com a Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão. Com efeito, desde remotíssimos tempos, a Bem-Aventurada Virgem é venerada sob o título de "Mãe de Deus" (Theothokos). Este culto encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, tal como nas celebrações nos ofícios diários e celebrações dominicais, pois a Virgem é legitimamente honrada com datas próprias no calendário litúrgico da nossa Igreja; várias igrejas e catedrais de nossa tradição, pelo mundo, são dedicadas à Virgem Maria e levam seu nome.

Para saber mais sobre a Virgem Maria na nossa tradição, veja o artigo do Rev. Luiz Caetano:(https://docs.google.com/file/d/0B25fLSpH7iZsY05ubm1XSEFBcU0/edit?usp=sharing).

Rev. Daniel, ost+

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