A Igreja utiliza esse termo para se referir à descoberta de Cristo pelo mundo, à manifestação de Cristo ao mundo inteiro. Isso é representado no episódio narrado por São Mateus (Mt 2.1-12) sobre a visita dos “magos do oriente” a Jesus pouco tempo depois de seu nascimento.
Assim, a partir de 6 de janeiro – Dia da Epifania do Senhor, que no Oriente cristão se celebra também o Natal – até o domingo de carnaval (Domingo da Transfiguração), a Liturgia da Igreja se expressa no Tempo da Epifania. As leituras e reflexões dominicais procuram testemunhar as manifestações do Cristo Vivo, encarnado em Jesus de Nazaré, a diferentes pessoas em seu tempo (e nosso tempo).
Há várias epifanias de Deus nas escrituras Sagradas. Por exemplo, no Sinai, quando Deus se manifesta a Moisés na forma de fogo; ou quando Jacó luta com o Anjo; ou na visita dos três forasteiros a Abrão... no Novo Testamento, a grande Epifania é a revelação do Cristo encarnado aos gentios, aos povos de todo o mundo, não só aos judeus. Isso se apresenta como a narrativa dos magos do oriente que viram a Estrela do grande Rei e vieram em busca dele para adorá-lo. Ao apresentar esses visitantes como Magos, homens sábios, (e não Reis, como a Igreja fez na Idade Média), Mateus dá o testemunho de que o Menino veio para ser reconhecido e servido por todas as pessoas, de todo o mundo. Instala-se uma nova ordem: o Reinado de Deus!
Este tempo é uma oportunidade para você abrir a sua mente e o seu coração a fim de permitir que o Senhor se manifeste a você! Aproveite as leituras dominicais para refletir e peça ao Senhor que, através do espírito Santo, conceda a você a experiência da Epifania, e a compreensão do Mistério de Sua Encarnação e Presença em nossa vida e nossa História.
Rev. Luiz Caetano, ost+
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